domingo, 11 de novembro de 2007


Secos & molhados



1970 Setembro – João Ricardo cria o nome Secos & Molhados e como conseqüência a banda, por enquanto de um homem só.


1971 Abril – A banda agora faz jus ao nome com a entrada de mais dois integrantes: Antonio Carlos (Pitoco) e Fred. Um violão de 12 cordas e harmônica de boca, uma viola de 10 cordas e percussão.
Maio – Temporada na casa de shows “Kurtisso Negro”.
Julho – João Ricardo muda os componentes da banda.
Agosto – Conhece Ney de Souza Pereira, futuro Matogrosso. Fazem durante alguns dias ensaios para se conhecerem. Ney volta ao Rio, onde mora.
Novembro – Ney volta a São Paulo para integrar de vez os Secos & Molhados. Nesse mesmo dia, está agendada a gravação da musica “Vôo” para a peça sob direção de Antunes Filho, “Corpo a Corpo” de Oduvaldo Viana Filho, o Vianinha.


1972 Janeiro – Começam nos ensaios entre João e Ney. Durante o ano várias músicosprocurariam João para fazerem parte da banda. Dos primeiros, o único que ficou foi o flautista Sérgio Rosadas, o “Gripa”, presente na gravação dos dois discos desta formação.Formaliza a entrada de Gerson Conrradi, conhecido Conrad.
Dezembro – Primeira temporada no Teatro do Meio, no Ruth Escobar, doublé de casa noturna: “Casa de Badalação & Tédio”. Primeiro sucesso inesperado. Um mês depois voltam por mais quinze dias. Conhecem o futuro empresário, o jornalista Moracy do Val, que lhes propõe gravar o primeiro disco.



1973 Janeiro – João e Ney viajam para o Rio para descansar enquanto procuram músicos para viabilizar a possível gravação do primeiro disco. A estadia prolonga-se por mais dois meses. João vem a São Paulo duas vezes até receber o OK do empresário em relação á gravadora.
Março - Começam os ensaios com os músicos Gripa (flauta), John (guitarra), Willy (baixo) e Marcelo (bateria).
Maio, 23 – Entram em estúdio.
Junho – Quinze dias depois terminam de gravar o disco e preparam as fotos da capa com António Carlos Rodrigues. Com o layout de Décio Duarte Ambrósio, João Ricardo entrega tudo pronto para a direção de arte da Continental, companhia de discos.
Agosto, 6 – Show de lançamento do primeiro álbum no antigo Teatro Aquarius, na rua Rui Barbosa, em São Paulo.
Setembro, 9 – Aparecem no primeiro programa de televisão chamado “Fantástico” da rede Globo e acabam por se tornar a maior discussão do país.
Setembro, 12 – Estréia da temporada de duas semanas no “Teatro Itália” para o lançamento do disco que até ao fim deste mês chegaria á marca inacreditável de trezentas mil cópias vendidas. Torna-se o maior fenômeno da musica popular do Brasil, batendo todos os recordes de vendagem de discos até então.
Novembro – Mostram-se para o Rio de Janeiro num show único no Teatro “Thereza Raquel” para sentirem a recepção do público carioca. É preciso chamar a polícia de choque para conter o assédio das pessoas que compareceram em numero três vezes superior á lotação do teatro.
Dezembro - Fazem shows pelo país, batendo também todos os recordes de público. Resolvem voltar a São Paulo e terminar o ano em temporada no Teatro “Treze de Maio”.



1974 Janeiro – Temporada de um mês no Teatro “Thereza Raquel” e gravações em televisão. Sucesso absoluto de público.
Fevereiro – Apenas para agradecer e dar chance ás pessoas que não conseguiram entrar no teatro durante a temporada, sem imaginar o que aconteceria, a banda resolve fazer um show no Maracanãzinho e acaba surpreendido pelas milhares de pessoas que não só superlotaram o ginásio dentro, como fora..
Março – Viajam ao México para lançamento do disco.Em quinze dias deixam o país em polvorosa ao se apresentarem em programas de televisão.
Abril/Maio – Alguns shows e ensaios para a gravação do segundo álbum.
Junho – Gravação do disco.
Agosto – Lançamento no programa “Fantástico” e ao mesmo tempo o término dessa formação.



1975 Fevereiro – João Ricardo grava o seu primeiro disco solo e em seguida viaja a Los Angeles para a mixagem nos Estúdios Kendun em Burbank com o celebrado engenheiro de som Humberto Gatica.
Maio – Lançamento também no “Fantástico” do que ficou sendo conhecido como “disco rosa”. Em seguida um show desastroso no teatro Bandeirantes faz João se recolher e se preparar para gravar um ano depois.



1976 Agosto – João chama três músicos desconhecidos, Vander Taffo (guitarras), João Ascensão (baixo) e Juba (bateria), e viaja para o Rio de Janeiro para gravar nos estúdios da Phonogram, o segundo álbum solo, ”Da Boca Pra Fora”.
Outubro – O lançamento desta vez não se deu na televisão, mas num show realizado no “Teatro Oficina” sob a direção do dramaturgo e diretor eventual de shows, Antonio Bivar.



1977 Dezembro – Entra em estúdio para gravar o terceiro disco dos Secos com novos componentes: Lili Rodrigues (vocais) Vander Taffo (guitarra) João Ascensão (baixo) e Gel Fernandes (bateria). A partir deste disco, todos os componentes serão sempre mudados.



1978 Março – Em meio á febre do “disco music”, os Secos & Molhados lançam a terceira obra com a canção “Que fim levaram todas as flores?”, uma das mais executadas no país. Durante o ano fazem televisão e shows muito bem recebidos.



1979 Abril/Maio – Gravação do segundo álbum “Musicar” de João Ricardo, mas que seria lançado apenas no segundo semestre. A gravadora considerou-o hermético, mais pra musica popular brasileira contemporânea ou o que isso possa significar.



1980 Agosto – O quarto elepê dos Secos é lançado com nova formação: César e Roberto Lempé e Carlos Amantor, cantores e compositores. João decide parar por um tempo e viajar para fora do país. Pede e aceitam a rescisão do seu contrato.



1981 Junho – João volta a fazer shows e estréia “Em Conserto” (assim mesmo) no teatro João Caetano. Participação especial do artista plástico/ator Marco Antonio Lima.
No resto do ano João Ricardo entra em estúdio e começa a fazer testes com canções que pretende gravar, ainda sem nada muito definido. Essas canções entrariam no disco “Memória Velha” lançado no ano 2000. Numa dessas noites de gravação nos Estúdios Matrix, conhece Carlos Zapparolli Jr., mais tarde conhecido como Tôto Braxil.



1987 Fevereiro – João recebe a visita de Tôto e ficam amigos. Nasce aí a possibilidade do novo Secos & Molhados. Resolvem chamar os músicos Edinho (guitarra), Fernando (baixo) e Ninho (bateria).
Abril – Começam os ensaios para um único show no “Palace”, casa tradicional de shows, para o lançamento do novo integrante, Totô Braxil.
Junho, 30 – Realização do espetáculo De Volta Para o Futuro com a participação do grupo de teatro de bonecos “Cena Muda” de Marco Antonio Lima e Eduardo Amos.



1988 Fevereiro – Entrada em estúdio para a gravação do novo álbum.
Maio – Sai o disco “A Volta do Gato Preto”, quinta formação da banda.
Setembro, 28 – Show de lançamento no Rio de Janeiro em temporada de quinze dias no “Teatro Ipanema”.



1990 Janeiro, 22 – João Ricardo entra em estúdio para gravar um novo disco e realizar seu antigo sonho: lançar o seu primeiro álbum independente.
Março, 1º – Mixagem do que também viria a fazer parte do cd “Memória Velha”. A culpa disso tudo não ter acontecido foi o confisco do dinheiro pelo governo da época.
Outubro – Totô decide viajar para a Europa e João resolve mudar tudo de novo. Fazem o ultimo show, quando Tôto descobre estar doente.



1999 Fevereiro, 10 - Numa noite, João grava o novo disco dos Secos & Molhados apenas com uma guitarra.
Junho, 12 – Lança oficialmente o cd “Teatro?”, junto com o seu site www.secosemolhados.com
Junho, 28 – Noite de autógrafos na mega loja de cd’s “Mirage Music”.
Setembro – Show no Ballroom, casa de espetáculos do Rio de Janeiro.



2000 Abril – Assina com a gravadora Eldorado o licenciamento do disco inédito feito entre 1986 e 1990 “Memória Velha”
Setembro – O álbum é lançado oficialmente.



2003 Dezembro – Lançamento para colecionadores do CD "Ouvido Nu" em comemoração aos 30 anos da gravação do primeiro disco dos Secos & Molhados.



2006 Agosto/Dezembro – João Ricardo grava as músicas que farão parte do próximo disco.



2007 Março – Chama-se PUTO o novo álbum solo de João Ricardo.
Junho, 11 - Lançamento oficial !

Um comentário:

Carol Tibau disse...

Prezado Lunático
Vi no seu blog o comentário sobre o novo cd do João Ricardo. Achei algums informações na internet, mas nada que me leve até o próprio. Por um acaso teria alguma informação sobre o Puto.Sei que a gravadora se chama JR, mas nada.
Muito obrigada
carolinatibau@gmail.com